PLANO DE CONTINGÊNCIA

No seguimento das recomendações da Direcção-Geral de Saúde a Médicos do Mundo accionou o Plano de Contingência, encerrando a sede e deslocando alguns colaboradores para o regime "home office" por tempo indeterminado. Todas as actividades essenciais e prioritárias de apoio às populações vulneráveis serão asseguradas pelas nossas equipas. 

Conheça o Plano de Contingência da Médicos do Mundo AQUI

A Médicos do Mundo alerta:

Em Portugal muitas pessoas em situação de sem abrigo e vulnerabilidade são efectivamente excluídas de campanhas e meios de prevenção,sendo esquecidas pela resposta sanitária das autoridades. Perante a COVID-19, o Estado também deve proteger os mais vulneráveis!

Numa altura em que se assiste à rápida propagação da epidemia de COVID-19, em todo o mundo e em Portugal, a Médicos do Mundo (MdM) recorda que as populações vulneráveis também têm direito a cuidados de saúde e não devem ser esquecidas.

Enquanto organização que, todos os dias, no terreno, presta cuidados de saúde gratuitos às populações vulneráveis onde se incluem Pessoas em Situação de Sem Abrigo (PSSA), a MdM está totalmente mobilizada face à epidemia originada pelo novo Coronavírus. A saúde dos nossos beneficiários e das nossas equipas é uma prioridade para nós. 

Por isso, a Médicos do Mundo está especialmente preocupada com a situação das populações mais vulneráveis, em particular de quem está submetido, simultaneamente, a situação de sem abrigo (PSSA), de pobreza e de exclusão social, com claras desigualdades no acesso à saúde e aos meios de protecção.

É indispensável não nos esquecermos das populações mais vulneráveis e tomar todas as medidas adequadas para as defender neste momento de emergência de saúde pública. As condições difíceis em que vivem tornam-nas ainda mais vulneráveis e propensas a contrair o vírus, com consequências graves para a sua saúde.

A Médicos do Mundo está atenta às recomendações das autoridades de saúde, nomeadamente da Direcção-Geral da Saúde, e colocará em prática todas as medidas de prevenção que venham a ser determinadas.

Apesar das autoridades já terem transmitido recomendações aos Hopsitais e Unidades de Saúde – e que incluem a colocação de produtos de higienização das mãos à entrada das unidades móveis, a dispensa de máscaras para uso em caso de necessidade ou o contacto com a linha SNS24 ou 112, consoante o nível de emergência -, continuam a faltar medidas específicas para estas populações.

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