Ao longo destes anos, já desenvolvemos 132 projectos (nacionais e internacionais), marcando presença em 12 países. Destes, 17 projectos dizem respeito a intervenções de emergência humanitária, em resposta a situações de conflito armado (como nos casos de Timor-Leste, Afeganistão e Iraque) ou catástrofes naturais (Sri Lanka, Haiti, Castanheira de Pera, ou, mais recentemente Moçambique), reportando os restantes a projectos de cooperação para o desenvolvimento.

Todo este trabalho só foi possível com o apoio de mais de 19 450 doadores e mediante o empenho de mais de 7 200 voluntários, quer a nível individual, quer a título corporativo, sem os quais teria sido impossível chegar a todas as pessoas que ajudámos nas últimas duas décadas. E por isso, por toda a disponibilidade, entrega e resposta aos nossos apelos, o nosso muito obrigada!

Passados 20 anos, continuamos a prestar cuidados de saúde gratuitos às populações mais vulneráveis, empenhados na construção de um Mundo melhor. Iniciámos a nossa missão em Timor, em 1999, na resposta à grave situação de conflito então vivida e, agora, duas décadas mais tarde, juntámo-nos para ajudar as vítimas do ciclone Idai, na Beira, em Moçambique.

Estamos e estaremos aqui, em Portugal e além-fronteiras, enquanto a nossa missão for importante para a sobrevivência e melhoria da qualidade de vida de quem ajudamos. Mas, para tal, continuamos a precisar de si. Nós e todos aqueles que são apoiados pela Médicos do Mundo, sejam eles jovens em risco de exclusão, pessoas em situação de sem abrigo, utilizadores de drogas, idosos isolados, refugiados, migrantes, requerentes de asilo, vítimas de conflitos ou catástrofes naturais.
É fundamental que continue ao nosso lado, na defesa das causas e dos valores que nos unem. 

20 anos depois, continuamos a lutar contra todas as doenças, até mesmo a injustiça.

Fernando Vasco,

Presidente da Médicos do Mundo