Na noite de 14 de Marco de 2019, Moçambique foi atingido pelo ciclone Idai, uma catástrofe natural de grande dimensão, fazendo pelo menos 602 mortos, 1.641 feridos e afectando mais de 1,8 milhões de pessoas. Territórios inteiros foram devastados, numa altura em que o país já se encontrava numa situação de grande vulnerabilidade, enfrentando baixos índices de desenvolvimento humano e um elevado risco de insegurança alimentar. Muitos dos serviços de saúde e saneamento locais foram destruídos, comprometendo o bem-estar da população.

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A Missão Ndeja é a resposta da Médicos do Mundo ao ciclone tropical Idai que atingiu a zona central de Moçambique, desalojando cerca de 1.85 milhões de pessoas. Destes, cerca de 90.000 foram acomodados em 66 campos de reassentamento, onde a prestação de serviços de saúde constituí um desafio, pelo acesso limitado a cuidados essenciais, pela ausência de latrinas e escassez de água potável comprometendo desta forma o bem-estar da população.

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A delegação portuguesa da Médicos do Mundo, após 4 meses de presença em Moçambique, assumiu a coordenação e apoio do Campo de Reassentamento de Ndeja, a convite da delegação espanhola da Médicos do Mundo.

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A 29 de Dezembro de 2020, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) de Moçambique emitiu um alerta devido à aproximação da tempestade tropical Chalane, que poderia atingir de forma severa o centro de Moçambique, região fustigada pelo Idai em 2019.

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Pelo menos 2 pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas após a passagem da tempestade Chalane pelo território Moçambicano. Estimativas iniciais apontam para mais de um milhão de pessoas afectadas. No campo de reassentamento de Ndeja, os estragos são visíveis, com a destruição total da Unidade Sanitária e sala de espera. 

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